quarta-feira, 30 de julho de 2025

30 de Julho de 2025 - 100 Anos de Inauguração da Estação de Bananeiras

Olá amigos do HFPB. Depois de um longo período sem postagens, hoje, 30 de julho de 2015, é uma data comemorativa.
A exatos 100 anos, ou seja, no dia 30 de julho de 1925, uma quinta-feira, era inaugurada, oficialmente, a estação de Bananeiras, sendo naquela época, ponta de trilho do chamado "Ramal de Bananeiras". Finalmente, depois de muito esforço e luta, as viagens de trens de passageiros e cargas se tornariam frequentes, até então eram realizadas de maneira extraoficiais.
Para entender um pouco os acontecimentos, deve-se voltar no tempo até o início da construção desta linha. As obras de prolongamento dos trilhos tiveram início no ano de 1910, de acordo com o decreto n. 7.632, de 28 de outubro de 1909, que autorizava a construção da Estrada de Ferro Independência - Picuhy, e deveria ligar a atual Guarabira, antiga "Independência" até a vila de "Picuhy" (atual Picuí), no Seridó paraibano. As obras prosseguiram normalmente até 24 de novembro de 1913, quando foi inaugurada a estação do povoado de Boa Vista, posteriormente Camucá, atual Borborema
A partir deste momento, por falta de verbas, as obras foram paralisadas pelo Governo Federal. Até que o Presidente da República na época, o paraibano Epitácio Pessoa, autoriza o reinício do prolongamento em direção a Picuí, paralisados anos antes.  

De acordo com o Diário Oficial da União (DOU) de 30 de Janeiro de 1920, que transcrevo da seguinte maneira: 
O ministro de Estado da Viação o Obras publicas, em nome do Presidente
) da Republica
obra:
Resolve nomear o engenheiro João Botinas para exercer o cargo de engenheiro-chefe da nommisslo constructora do ramal ferre° de independencia.a Picuhy, no Estado • da Para-, ayba do Norte, com os vencimentos que lhe coma pearem.
• Rio de Janeiro, 26 do- janeiro de 1920.
Expediente de 28 de janeiro de 1920

Sr. inspector federal das Estradas: •
Passo ás vossaa mãos; para VOSSO 'conhecimento, a inclusa cópia da portaria de 26 do corrente mez, mandando applicar, na construcção do ramal ferreo de independenaia. a Picuhy, no Estado da Parahyba, as iestruações regulamentares e tabelas de vencimentos approvada,s por portarias do 13 de outubro e 2 de dezembro do armo findo, respectivamente, para a commis-eio ta:Instructora do prolongamento da Estrada de Ferro do Mossoró (avisa n . 16/V2),
Declaro-vos, para vossobonhecimento e devidos fins, quq, por portaria de 25 do cor--rante mez resolvi nomear o ongcnhairo João !Mimes para exercer o cargo de engenheirochefe da commissão construotora do ramal ferre° de Independencia a Picuhy, no Estado da Parahyba do Norte (aviso d. (7/V2).

As obras de prolongamento prosseguiram com certa rapidez. Em 1922, quase toda a estrada que ligava Borborema a Bananeiras esta assentada e com suas obras de engenharia quase concluídas, inclusive a estação ferroviária, casa do agente e armazém. 
Em 22 de outubro de 1922, foi inaugurado o primeiro trecho do prolongamento de Borborema a Bananeiras. Grande festa foi realizada para este dia em que o trem chegaria a Bananeiras pela primeira vez (pelo menos próximo a sede municipal). Festa que contou com a participação de diversas autoridades, entre elas, o então Presidente do Estado da Paraíba o Sr. Solón Barbosa de Lucena, grande incentivador do prolongamento ferroviário até seu torrão natal. Uma estação provisória foi construída na entrada do Túnel da Serra da Viração que estava sendo construído. 
Sr. Solón Lucena, disse certa vez que "o trem chegará a Bananeiras nem que seja por debaixo da terra", e assim foi feito.  
Túnel da Serra da Viração foi a obra com maior dificuldade apresentada. Os desabamentos eram constantes, assim como os acidentes que vitimaram vários trabalhadores no processo de perfuração deste, que era conhecido na época como, "Tunel da Garganta da Viração". Suas obras tiveram início em 1921 e concluídas em 1923, quando enfim, a primeira locomotiva atravessou o túnel em 25 de novembro de 1923. 
Em 22 de outubro de 1924, foi inaugurada o trecho chamado "Bocca do Tunel" até a estação de Bananeiras, quando o primeiro trem de passageiros atravessou o referido túnel. Um trecho de 1,3 Km de extensão. 
A estação foi inaugurada em maneira oficial, no dia 30 de julho de 1925, como mencionado, sendo este o primeiro centenário.
Por cortes no orçamento para a Inspectoria de Obras Contras a Seccas, o ramal parou em Bananeiras, não prosseguindo em direção a Picuí, como era o projeto original.
Um homem foi o grande responsável para a chegada do trem a Bananeiras, era o então Presidente do Estado da Paraíba o Sr. Solón Barbosa de Lucena. Quando disse, "O trem chegará a Bananeiras nem que seja por debaixo da terra", assim foi feito e perfurado o túnel. 
O Ramal de Bananeiras, junto com a estação foi desativado novembro de 1967, por ordem do Governo Federal da época. Este infeliz decreto fez acabar o sonho de muitos anos, através de muita luta e sacrifício daqueles que concretizaram o sonho de chegar a linha férrea a bela cidade de Bananeiras. Infelizmente já não bastava, foram retirados todo o material ferroviário, como trilhos, dormentes, pontes, etc. Restando apenas as velhas estações, os túneis e as lembranças dos saudosistas. 
A antiga estação de trens foi transformada no Hotel Pousada do Brejo. Não houve modificação arquitetônica externa. O telhado da plataforma guarda o estilo arquitetônico anglo-francês, por se apoiar sobre vigas de ferro comumente chamadas “mãos francesas”. O conjunto Arquitetônico da Antiga Estação é tombado pelo IPHAEP – Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado da Paraíba. O trem chegou exatamente quando o café foi dizimado. A antiga casa do agente é o Museu Desembargador Cananéia.
Não poderia deixar de postar um pouco, sobre uma das estações mais belas construídas em toda a Paraíba, que hoje, completa seu primeiro centenário.
PARABÉNS BANANEIRAS !

Fontes: Revista Illustração Brasileira, setembro de 1922. Revista Era Nova, dezembro de 1922. 
www.estacoesferroviarias.com.br

Painel comemorativo do centenário de inauguração da Estação de Bananeiras

Estação no período de inauguração 

quarta-feira, 2 de outubro de 2024

PARABÉNS ! - 117 Anos de Inauguração da Estação de Campina Grande

Olá amigos do HFPB. Hoje, 2 de outubro de 2024, é uma data comemorativa. Data esta muito especial para a história ferroviária paraibana e em especial, para a história campinense. Há exatos 117 anos, era inaugurada de forma oficial, o prolongamento de Itabaiana Campina Grande, consequentemente de sua estação. Percurso de 90 quilômetros, passando pelos atuais municípios de ItabaianaMogeiroIngá Campina Grande. Realmente, aquele 2 de outubro de 1907 foi um dia de grandes comemorações dada a importância trabalho realizado.
O Destino de todo o trabalho empregado na construção, Campina Grande, cidade pujante com comércio relevante naquele princípio de século XX. 
Como já publicada em anos anteriores, a história desta importante obra, foi esmiuçada e muitas publicações, por isso não deverei aqui repetir com detalhes sobre o 2 de outubro de 1907. Deixo aqui minhas singelas homenagens a esta importante data na história da ferrovia paraibana assim como para toda a Campina Grande. PARABÉNS !

   

terça-feira, 4 de junho de 2024

4 de Junho de 2024 - 140 de Inauguração da Estação de Guarabira

Olá amigos do HFPB. Hoje, 4 de junho de 2024, uma data especial. Há exatos 140 anos, ou seja, no dia 4 de junho de 1884, era inaugurada a estação da importante cidade de Guarabira, na época conhecida como "Independência". 
Esta estação, era a conclusão do plano de expansão da empresa britânica "The Conde D'Eu Railway Company Limited", ou simplesmente Estrada de Ferro Conde D'Eu, detentora dos direitos de implantação e exploração ferroviária na então Província de Parahyba do Norte, a partir da década de 1870.  
Guarabira, seria o ponto mais distante, em relação a Capital paraibana, em que a  referida companhia implantou, não tendo interesse de prolongar os trilhos além deste ponto. Justamente, acompanhando as regiões produtoras de cana-de-açucar, ao longo do vale do Rio Paraíba e do Rio Mamanguape. Na época, era conhecido como "Ramal de Independência". De acordo com o excelente trabalho de Mestrado de pós-graduação em Arquitetura e Urbanismo na UFBA (Universidade Federal da Bahia) de Maria Simone Morais Soares, intitulado "Território e cidade nos trilhos da Estrada de Ferro Conde D’Eu - Província da Parahyba do Norte (1871-1901)", traz as seguintes informações, transcritas do Relatório do Governo Federal de Viação e Obras Públicas de 1892:

"...terrenos mais ou menos accidentados, e atravessando diversas vertentes” até atingir o ponto terminal na vila que dava o nome ao trecho. A vila de Independência era considerada “o empório do sertão, recebendo os productos do norte da serra de Borborema, que outrora buscavam o porto de Mamanguape.”. 

Ao todo, seriam construídos 22 quilômetros entre Mulungu e Guarabira, distância relativamente curta. Continuando:

"Assim como o trecho de Mulungu a Cobé, o Ramal de Independência atravessava terrenos de tabuleiros, passando por cotas mais elevadas do relevo, entre 68m a 170m de altitude. Além disso, cruzava vertentes de grandes rios, como o Mamanguape e o Cuitegi. As obras d'arte construídas foram seis pontes, um pontilhão e 96 boeiros, além de duas estações, a de Cachoeira e de Independência."

Os jornais da época, noticiaram com entusiasmo a inauguração do trecho correspondente, dentre os jornais da época, podemos destacar "O Liberal Parahybano" de 14 de junho de 1884, que traz a seguinte matéria, de acordo com a grafia da epoca:

"A 4 do corrente foi aberto com a solenidade do estylo o trafego da via-ferrea Conde d’Eu de Mulungu á Independencia.
Ás 11 horas da manhã d’aquele dia partiu o trem da estação d’esta cidade, levando S. Exc. O Sr. presidente da província, os Srs. engenheiros da empreza e os do governo, várias pessoas gradas e algumas famílias. 
Depois das quatro da tarde chegou o trem á estação final da Independencia, onde foi recebido pela respectiva população com vivas demonstrações de enthusiasmo. 
As 6 ½ da tarde começou o jantar, cujo serviço correu profuso e delicado. 
N’esta ocasião levantaram-se vários brindes, o ultimo dos quaes S. Exc. Presidente da província dirigio á S. M. o Imperador, não só disse S. Exc., como o primeiro magistrado do paiz, como também por ser um optimo cidadão, cujo patriotismo mil vezes manifestado ninguém hoje contesta. 
Em seguida ao jantar tiveram lugar dois espetáculos, um dramático do Sr.Penante, e outro equestre e acrobático por outra empreza que há dias se achava na Independencia. 
Também no edifício da municipalidade houve um baile que prolongou-se até hora avançada da noite. 
Diversas pessoas residentes no lugar esmeram-se na hospedagem que deram aos ilustres visitantes. 
Os Drs. Juiz de direito, juiz municipal, promotos publico da comarca, nossos ilustres amigos, Drs. Amaro Beltrão e Banevindes, capitão Trigueiro e suas Ex. famílias e outros distinctos cavalheiros penhoraram a todos pelo bom tratamento, excelente hospedagem e delicada atenção que souberam dispensar. 
No dia 5 às 8 da manhã partia o trem com destino á estação central, estando todos saudosos e agradecidos aos distictos cavalheiros e distinctas senhoras, residentes n’aquela comarca. A linha férrea acaba portanto de aproximar-nos de mais um centro de produção e trabalho. Felicitemos por nossa vez todos os que concorreram para esse grande melhoramento."     

Estava, enfim, inaugurada a estação de Independência, posteriormente Guarabira. No dia seguinte, 5 de junho, alguns contratempos ocorreram durante a viagem de regresso para a Capital "Parahyba", porém sem maiores consequências, como noticiou o jornal "Diário da Parahyba" de 7 de junho de 1884:

"No dia 5, às 8 horas da manha regressou o trem,  que aqui chegou ás 2 horas da tarde. 
Nas proximidades da estação de Araçá, a machina deu o prego, isto é, não poude transpor um elevado corte, que fica um ou dous kilometros aquem da mesma estação; pelo que foi necessario desengatilhar alguns wagons, que a machina voltou a conduzir quando chegou a Araçá."

Além desse incidente, a The Conde D'Eu Railway Company também estava sendo acusada de inaugurar o trecho antes da conclusão de toda a construção, para evitar uma multa por não cumprimento do prazo. 
Não menciona, em nenhuma das reportagens acima, na época, o nome e a procedência da locomotiva inaugural, daquele histórico 4 de junho. As locomotivas até 1884 operadas pela companhia era 9 no total, construídas pela Robert Stephenson & Co (número de 1 a 4) e pela Black, Hawthorn & Co. (números 5 a 9), de procedências inglesas. 
A partir de 1902, já sob a concessão da Great Western of Brazil Railway (GWBR), iniciou o prolongamento entre Guarabira e Nova Cruz no Rio Grande do Norte, sendo inaugurado no dia 1 de janeiro de 1904. Por um período de quase vinte anos, a estação de Guarabira foi ponta de trilho.  
Continuou operando ininterrompidamente, até a venda da RFFSA no final da década de 1990, o que fez o tráfego entre ambos os Estados diminuir drasticamente, porém, desde o final da década de 1970,  não tinha mais o "trem de passageiros", ficando apenas o ramal operando trens de cargas. 
Teve seu fim em 2000, quando o ultimo trem carregado de sal, trafegou pela gare da estação de Guarabira, para nunca mais voltar, sendo o transporte ferroviário desativado.   
Muitas cargas e pessoas trafegaram pela estação de Guarabira, era um ponto movimentadíssimo. Porém os tempos áureos das famosas "locomotivas a vapor" e depois os trens movidos a dieseis-elétricos, lamentavelmente tinham chegado ao fim.  Ficaram apenas as lembranças de um tempo que não volta mais. 
Depois de duas décadas de abandono, ou quase isto, a Prefeitura Municipal de Guarabira, neste ano de 2024, neste exato momento, está restaurando a referida estação, para, futuramente, alojar ali a Secretaria de Cultura, assim como a instalação do Museu do Algodão de Guarabira, sendo, que o local exportou por décadas este produto, movimentando amplamente a economia local. Na realidade, esta reinauguração deveria ter acontecido na data de hoje, porém, alguns percalços no caminho fizeram adiar a tão sonhada reinauguração, que está marcada, caso a restauração prossiga normalmente, para o mês de julho.  
Esperamos que as novas gerações possa conhecer um pouco da história riquíssima de quando o trem passou e ficou em Guarabira por mais de 100 anos, e que essa história seja passada de geração a geração, que nunca a chama da "fornalha" da história se apague. 
Este é meio maior sonho.
Parabéns Estação de Guarabira pelos seus 140 anos de existência.

Estação de Guarabira em sua configuração original

segunda-feira, 29 de abril de 2024

A Restauração da Estação de Guarabira é uma Realidade ?

Olá amigos do HFPB. Depois de um longo período de publicações, estou retornando para anunciar que depois de um longo período desde que foi desativada, no início do século XXI, a estação de Guarabira parece que será restaurada. 
Segundo o geógrafo guarabirense, Daniel da Silva Fernandes, incansável guardião e defensor da memória e história de seu torrão natal, a Prefeitura Municipal local, finalmente, restaurará a velha estação, em alusão aos seus 140 anos de inauguração, que ocorreu no dia 4 de junho de 1884. Será a primeira restauração em décadas. Segundo informações passadas pelo próprio Daniel, disse que a Prefeitura Municipal pretende revitalizar o espaço em torno da estação, construindo um parque. 
O prédio da estação será destinado a Secretaria de Cultura e também a implantação do Museu do Algodão, já que esta cultura foi de vital importância para o desenvolvimento local, sendo exportada através da ferrovia.
O antigo carro de passageiros (vagão) conseguido pela própria Prefeitura Municipal de Guarabira, através da CBTU anos atrás, e que infelizmente hoje totalmente vandalizado, assim como a estação, será também revitalizada, e o que consta, é que destinará a sediar uma biblioteca comunitária.
As obras de restauração da estação, tiveram início de forma massiva no dia 10 de abril e a pretensão é terminar as obras, pelo menos de restauração da estação antes do dia 4 de junho, como mencionado anteriormente, comemoração dos 140 anos de inauguração da estação, mesmo que esta configuração atual não seja a original do século XIX, inaugurada pela The Conde D'Eu Railway Company Limited
Lamentavelmente, o que Daniel constatou, e foi avisado pelo mesmo as autoridades locais, é o sistemático furto de peças de ferro fundido em torno da estação, a exemplo de uma belíssima balança, construída em 1904 a pedido da GWBR, pela histórica fábrica W & T Avery  Ltd., com sede em Birmingham, Reino Unido, fabricantes de balanças desde o século XVIII. Esta histórica peça estava montada diretamente no piso do depósito anexo da estação destinado a pesar fardos de algodão, entre outros. A parte superior da balança foi desmontada por vândalos com o intuito de vender as peças de ferro fundido para o consumo de entorpecentes. Não restando praticamente quase nada da antiga balança, lamentável. 
Fico extremamente contente com este projeto, ficando na torcida para que realmente seja concluída toda as obras previstas, mesmo que a grande parte da histórica balança tenha se perdido pra sempre, a história da ferrovia paraibana merece ser respeitada e reconhecida. 

Imagem da estação de Guarabira no início de sua restauração. Foto: Daniel Fernandes, 29-04-2024

Estação antes do início da restauração. Foto: Daniel Fernandes, março 2024

Mais um aspecto da estação antes do início da restauração. Foto: Daniel Fernandes, março 2024

Tijolos, indicativo do início da restauração da estação. Foto: Daniel Fernandes, março 2024

Aspecto do interior da estação, extremamente deteriorado. Foto: Daniel Fernandes, março 2024 

Local da antiga balança da W. & T. Avery Ltd, inglesa de 1904. Restando pouco da referida balança. Foto: Daniel Fernandes, março 2024

Parte do início das obras de restauro da estação nesta parede externa. Foto: Daniel Fernandes, março 2024

Algumas parte, como a antiga bilheteria, com partes rebocadas, dando o início da restauração. Foto: Daniel Fernandes, março 2024 

A histórica balança W. & T. Avery de 1904, ainda intacta. Foto: Daniel Fernandes, 2015

Evolução do sistemático roubo das peças de ferro fundido da histórica balança W. & T. Avery, ao longo dos últimos 9 anos. Foto: Daniel Fernandes