quarta-feira, 14 de julho de 2010

Estado Atual da Estação de Soledade

Olá amigos do EFPB. Em mais uma postagem sobre atualidades de estações no Estado, neste dia 13 de julho realizei uma visita a antiga estação de Soledade, e o que constatei não foi nada satisfatório. O complexo encontra-se em um total estado de abandono e desprezo pelas autoridades públicas.
A estação de Soledade foi ponto fundamental para o prolongamento entre Campina Grande - Patos. No dia 21 de janeiro de 1956, foi inaugurada de forma provisória o prolongamento Campina Grande - Soledade, através da chegada do primeiro trem de carga de número 248 por volta de 12:00 horas. No dia 16 de janeiro de 1957 recebeu o primeiro trem de passageiros, desta vez inaugurando o trecho Campina Grande - Juazeirinho.
O estado atual é degradante. Depois de ser desativada pela RFFSA em 1998, quando toda a rede foi privatizada pelo Governo Federal, a estação e seu complexo foram completamente abandonados.
De todo o complexo existente, entre estação, armazém, triângulo reverso e vila, apenas as antigas casas do agente e chefe da estação estão bem preservadas, isto se deve pelo fato destas pertencerem a particulares.
O estado dos prédios do armazém e da estação são deploráveis. Os telhados destes, junto com a madeira e telhados foram saqueados por vândalos do alheio, "depenando" totalmente os prédios. Levaram tudo, de porta a outros pertences da estação e do armazém.
Segundo relatos de um morador da região: "Acabaram com tudo, a própria malandragem roubaram os canos de cobre que tinha nas paredes para vender por drogas, é uma pena que este patrimônio esteja assim".
Este é o quadro que se encontra grande parte da memória ferroviária brasileira, puro e total descaso e abandono.

A velha estação inaugurada em 21 de janeiro de 1956 completamente abandonada.

Velho armazém em total abandono.

Armazém em ruínas.

Interior do antigo armazém. 

Algarobeira nasceu dentro do antigo armazém. Retrato do total abandono.

Abandono da estação. O velho dístico fora raspado.

Antiga entrada para a seção de bagagens da estação.

Interior detonado por vândalos do alheio.

Uma das janelas deterioradas.

O teto se foi há tempos.

Antiga entrada para a área de compra de passagens e dependências da estação.

Uma das portas do velho armazém.