quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Companhia Ferroviária do Nordeste - CFN/Transnordestina Logística S.A

Olá amigos do EFPB. Hoje em mais uma postagem sobre companhias que existiram e ainda existem na Paraíba falaremos sobre a Companhia Ferroviária do Nordeste, ou simplesmente CFN. 
Esta companhia origina-se da Malha Nordeste da Rede Ferroviária Federal S/A. Até 1997, a ferrovia de carga no Nordeste pertencia a RFFSA e era dividida em três superintendências regionais: SR 1, SR 11 e SR 12. A SR 1 abrangia os estados de Alagoas, Pernambuco, ParaíbaRio Grande do Norte; a SR 11 abrangia o estado do Ceará; e a SR 12 os estados do Piauí Maranhão. Em 1998, estas ferrovias passaram para o controle privado, quando foi criada a CFN.

Transnordestina

Transnordestina Logística S/A - é uma empresa privada do Grupo CSN criada originalmente com o nome de Companhia Ferroviária do Nordeste S/A em 1 de janeiro de 1998. Administra a malha ferroviária do Nordeste adquirida da RFFSA que era composta das seguintes superintendênicias regionais: SR 1; Alagoas, Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, SR 11; Ceará e SR 12; Piauí Maranhão. Possui 4.238 km que se estendem pelos estados do Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas até o município de Propriá, em Sergipe.
Em 2008, a razão social da CFN mudou para Transnordestina Logística S/A.
A frota de locomotivas da CFN/Transnodestina Logistica S/A é composta por maquinas de pequeno porte e baixa potência, possuindo um total de 94 locomotivas.

FabricanteModeloPotênciaAtivasTotal
ALCORSD-8
1050 HP
31
42
EMDG12
1425 HP
20
20
GEU5B
600 HP
12
17
GEU10B
1050 HP
8
8
GEU8B
900 HP
6
6
Amsted-MaxionDH-10
1300 HP
1
1

 

A ferrovia Transnordestina nasce grande, com 1.728 quilômetros de extensão. E tem uma missão de enorme responsabilidade: dar início a um longo ciclo de desenvolvimento para o Nordeste.
Transnordestina é uma ferrovia que liga os portos de Pecém - CE Suape - PE ao cerrado do Piauí, no município de Eliseu Martins. O objetivo é elevar a competitividade da produção agrícola e mineral da região com uma moderna logística que une uma ferrovia de alto desempenho e portos de calado profundo que podem receber navios de grande porte.
Até se chegar à concepção do traçado atual, foram contratadas experientes consultorias em pesquisas agrícolas e minerais para identificar cargas potenciais que pudessem dar suporte ao crescimento da ferrovia. O que mais chamou a atenção foi o crescimento agrícola no cerrado nordestino e a dificuldade futura para escoar toda a produção, fato que poderia estancar o crescimento regional. Na safra de 2004/5, a região formada pelo norte do Tocantins, Oeste da Bahia e Leste do Piauí produziu 5,3 milhões de toneladas de grãos.
Isto, somado ao fato de que existem no nordeste dois portos novos e de grande calado, levou à solução: construir uma ferrovia de classe mundial que, junto aos trechos existentes, pudesse dar uma respeitável vantagem competitiva aos produtos do cerrado. A soja, que cresce a taxas superiores a 17% ao ano entre 1992 e 2004, no cerrado nordestino, junto com o milho e o algodão, pode se transformar na carga-âncora que vai tornar o novo empreendimento sustentável.
No meio do caminho, uma imensa e já conhecida jazida de gipsita ganha também um sopro de competitividade capaz de revitalizar a região. A estas duas cargas adicionem-se os combustíveis e o biodiesel, com excelente perspectiva de crescimento, o pólo produtor de frutas em Pernambuco mais a produção de álcool que se inicia no cerrado, além das excepcionais oportunidades para o transporte de minério de ferro. Está pronto um mix de cargas capaz de sustentar um empreendimento rentável.
As projeções da ferrovia apontam para o transporte de 17 milhões de toneladas de cargas em 2010 e cerca de 27 milhões em 2020. A construção foi iniciada em 6 de junho de 2006 e sua conclusão prevista para dezembro de 2010. 



Logo da CFN

Logo da Transnordestina

Malha atual da CFN/Transnordestina



8 comentários:

  1. É um absurdo que CFN não preserve pelo menos as estações (muitas delas centenárias) ao longo da malha ferroviária a qual explora, sem agregar nenhum valor de Responsabilidade Socioambiental para as pequenas cidades que tem suas estacoes caindo aos pedaços e sem preservação de sua memoria cultural.

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  2. a da minha cidade é um exemplo Timbiras-MA

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  3. A ferrovia é um importante meio de transporte que pode influenciar no desenvolvimento das cidades e mobilidade social. Assim, os políticos poderiam investir mais na melhoria e ampliação de ferrovias e no número de trens em atividade no país. O povo brasileiro merece transporte público de qualidade !!!!!!!

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  4. Lamentável! O desenvolvimento de todo o país, incluindo as cidades do interior com a ativação de ferrovias é coisa do passado. O Brasil é um dos países do mundo com elevadíssima taxa de desigualdade social. Parece que o bonito é ver o cidadão brasileiro ser privado de recursos ou gastar muito dinheiro e correr riscos nas rodovias em direção às cidades, as grandes capitais; que sofrem com o inchaço populacional.

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  5. Este comentário foi removido pelo autor.

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  6. A ferrovia da cidade de inga paraiba a itabaiana ta abodonada quero informa a direção da empresa. Ass Joelson dias .zAp 083993952046

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  7. Essa empresa é sinônimo de fracasso na privatização.

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