quinta-feira, 1 de julho de 2021

Obras D'Artes - Ponte Rio Bodocongó - Puxinanã

Olá amigos do HFPB. Seguindo com postagens em comemoração aos 70 anos de abertura do prolongamento entre Campina Grande e Patos, mais especificamente no município de Puxinanã, no dia 4 de abril de 1951, trago hoje alguns dados e imagens de uma ponte localizada a 3,12 km das ruínas da antiga estação local sobre o Rio Bodocongó, ou Riacho Bodocongó, como encontrado em algumas fontes. 
Em postagens anteriores, publicamos sobre um pontilhão e bueiros sobre o mesmo Rio Bodocongó, que nasce no município de Puxinanã, adentra o município de Campina Grande, atravessa os municípios de Queimadas e Caturité, até desembocar no Rio Paraíba, em Barra de Santana, em um percurso de 50 quilômetros. Este segue margeando o percurso da linha férrea entre Puxinanã e Campina Grande. Fica nas proximidades do Sítio Lagoa do Tetéu.
A ponte tem 10 metros de comprimento (o que caracteriza como ponte e não pontilhão) e altura de 3,20 metros, construída em blocos de pedra e concreto armado. Considerada uma ponte relativamente baixa entre o leito ferroviário e o leito do rio.
Foi construída, assim como praticamente todas as obras d'artes do referido prolongamento pela Empreza Construtora Camillo Collier, apresenta algumas pequenas avarias em sua estrutura, o que não é nada de anormal, já que o ramal do interior paraibano está completamente abandono desde o início da década de 2010, mas no contexto geral o estado de conservação pode ser considerado satisfatório, comprovando o tão solido trabalho empregado nesta e nas demais construções do ramal. 
Abaixo um pouco das imagens da visita realizada na localidade no dia 03 de março do corrente ano:

Estrutura de pedra e concreto armado da ponte do Rio Bodocongó

Estrutura de pedra e concreto armado da ponte do Rio Bodocongó

Aspecto da ponte do Rio Bodocongó

Parte desgastada da estrutura

Estrutura inferior da ponte

Aspecto da ponte do Rio Bodocongó

Aspecto da ponte do Rio Bodocongó

2 comentários:

  1. Meus parabéns Jônatas pelo resgate dessa tão preciosa memória histórica da ferrovia paraibana.

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  2. Procuro fotos do trem na cidade de Guarabira, por acaso vcs teriam?

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