quinta-feira, 30 de abril de 2020

Feliz 30 de Abril, Dia do Ferroviário - Imagens Históricas

Olá amigos do HFPB. Hoje 30 de abril é uma data muito especial. Hoje é o DIA DO FERROVIÁRIO.
Parabéns a todos os guerreiros que fizeram e fazem os trabalhos em nossas ferrovias. O blog HFPB deseja a todos um feliz 30 de abril a todos os ferroviários e amantes das ferrovias.
A data homenageia a inauguração da primeira ferrovia do Brasil, no dia 30 de abril de 1854. Essa primeira ferrovia brasileira tinha como objetivo ligar a Baía da Guanabara com a Serra de Petrópolis, no Estado do Rio de Janeiro. Também conhecida como Estrada de Ferro Mauá, sua obra teve o ímpeto de Irineu Evangelista de Souza, o Barão de Mauá, um homem a frente de seu tempo.  
Deixo aqui minhas singelas homenagens. Em homenagem a este dia especial, posto aqui imagens de trabalhadores em diversas operações de manutenção da linha férrea durante vários anos. 
Agradeço aos ex-ferroviários Marclineshorida Silva Honório e José Maria Cosme pela exibição de algumas imagens de seus arquivos em redes sociais, exibidas aqui abaixo.

Trabalhadores ferroviários (cassacos) trocando dormentes nas proximidades de Mulungu na década de 1960. Autor desconhecido.

Guindaste nas proximidades de Mulungu, possivelmente em resgate de uma composição que descarrilou, na década de 1960. Autor desconhecido.

Equipe de manutenção no resgate de uma composição que descarrilou vinda do Rio Grande do Norte em Sapé em 1997. Arquivo: Marclineshorida S. Honorio.

Equipe de manutenção no resgate de uma composição que descarrilou vinda do Rio Grande do Norte em Sapé em 1997. Arquivo: Marclineshorida S. Honorio.

Equipe TMC de Guarabira em Mari no ano de 2001. Arquivo: Marclineshorida S. Honorio.

Equipe EMF de Itabaiana no ano de 2002. Arquivo: Marclineshorida S. Honorio.

Equipe EMF de Itabaiana passando em um Auto de Linha pela Ponte de Guarita no ano de 2002. Arquivo: Marclineshorida S. Honorio.

Auto de Linha em movimento km 147 perto de Mogeiro em 2002. Arquivo: Marclineshorida S. Honorio.

Equipe de manutenção da EMF em Paula Cavalcanti. Arquivo: Arquivo: Marclineshorida S. Honorio.

Equipe da EMF baseada em Itabaiana. Arquivo: Marclinehorida S. Honório.

Marclineshorida no descarrilamento no Km. 174 entre Ingá e Galante em 2010. Este foi o último descarrilamento ocorrido no trecho antes da desativação completa do ramal. Arquivo: Marclineshorida S. Honório.

Regulamento Geral Para Maquinistas e Auxiliares de Maquinistas da década de 1960. Arquivo: José Maria Cosme.

O ex-maquinista José Maria Cosme no Interior de cabine de Loco RSD8 na década de 1990. Arquivo: José Maria Cosme.

Carteira Funcional e Credencial de Transito Para Transporte Ferroviário na década de 1970. Pertencentes ao ex-maquinista José Maria Cosme. Arquivo: José Maria Cosme.

Auto de Linha da CBTU, em Galante no dia 16 de junho de 2017 durante a viagem da Locomotiva do Forró, nos festejos juninos. Foto: Jônatas R. Pereira.

Maquinista da CBTU em uma das viagens da Locomotiva do Forró, durante os festejos juninos em Campina Grande em 2019. Foto: Jônatas R. Pereira.

segunda-feira, 27 de abril de 2020

Evidências das Antigas Caixas D'Água de Ferro - São João do Rio do Peixe

Olá amigos do HFPB. Recentemente o amigo e colaborador são-joanense Wlisses Estrela, me enviou gentilmente imagens de locais onde foram instaladas caixas d'água para o abastecimento das antigas locomotivas a vapor, sendo estas, localizadas em pontos diferentes no município de São João do Rio do Peixe.
Essas caixas d'água, eram distribuídas, como mencionado anteriormente, em pontos distintos no município. Ao todo, segundo Wlisses, eram no número de quatro caixas d'água de ferro suspensas por estruturas metálicas. Estas estruturas foram retiradas há aproximadamente cinquenta anos, quando as locomotivas a vapor da Rede de Viação Cearense (que a estação de São João do Rio do Peixe estava subordinada) foram aposentadas, circulando a partir de então locomotivas diesel elétricas.
Wlisses me passou a localização destas caixas d'água no município, que eram as seguintes:
  • Existiam duas caixas d'água localizadas ao lado da estação local. Ele me afirmou que ainda podem serem encontradas as bases de concreto ao lado da estação.*    
  • Existia uma caixa d'água ao lado da Ponte metálica sobre o Rio do Peixe, na entrada da cidade, sentido São joão do Rio do Peixe - Sousa.
  • Existia também uma caixa d'água, juntamente com um cacimbão com a mesma estrutura metálica das demais, esta ainda existente, e resquícios de antiga casa de bomba no Sítio Viração, ao lado do Riacho Rabicho, a cerca de 2 km do centro urbano.
*Porém, segundo o são-joanense Pedro Doca, gentilmente explicou que "neste local era as caixas que abasteciam as locomotivas movidas a óleo diesel. No bairro da ponte, era caixa d'água, até hoje tem a base da caixa na época das máquinas a vapor."
A grande quantidade desses equipamentos de abastecimento das antigas locomotivas a vapor se deve pelo seguinte fato da região pertencer ao semi-árido nordestino. Esta região sertaneja em períodos de longas estiagem, passa a maior parte do ano sofrendo com os efeitos deste fenômeno natural que assola a região periodicamente.
Essas estruturas tudo indica, que foram construídas na década de 1920, quando a linha foi prolongada do Ceará até a Paraíba. Captava água nos mananciais disponíveis através de motores a vapor ou a diesel (precisa de uma pesquisa mais ampla a respeito), e os armazenava nestas estruturas metálicas localizadas ao lado da linha férrea.
Era São João do Rio do Peixe, que partiam comboios até Cajazeiras e outras cidades sertanejes, onde faziam as tradicionais baldeações.
Agradeço a Wlisses Estrela pelo fornecimento das imagens e dados valiosos quase esquecidos pela população local. Pra completar, Wlisses ainda me enviou uma bela imagem que remete a década de 1950 de senhoras da sociedade local defronte a uma dessas caixas d'água, na época o município se chamava Antenor Navarro, voltando ao antigo nome em 1989 (decisão mas que acertada). Confira abaixo as imagens que Wlisses gentilmente me enviou:

Senhoras da sociedade são-joanense na década de 1950, ao lado de uma das caixas d'água (na realidade, eram caixas reservadas no armazenamento de óleo diesel para as locomotivas diesel elétricas da RVC) localizadas na estação de São João do Rio do Peixe. Autor desconhecido.

As duas caixas d'água localizavam ao lado da antiga estação local. Foto: Wlisses Estrela.

Uma das caixas d'água localizava-se ao lado da Ponte do Rio do Peixe. Foto: Wlisses Estrela.

Evidências da base de concreto de uma caixa d'água localizada perto do Riacho Rabicho, no Sítio Viração. Foto: Wlisses Estrela.

Evidências da base de concreto de uma caixa d'água localizada perto do Riacho Rabicho, no Sítio Viração. Notem nas bases restos dos antigos grampos metálicos que fixavam a base com a estrutura da referida caixa d'água. Foto: Wlisses Estrela.

Única peça de ferro sobrevivente. Cacimbão que armazenava água provida do Riacho Rabicho que era bombeada por um motor até este reservatório e para a caixa d'água suspensa ao lado da linha férrea. Foto: Wlisses Estrela.

Local onde se encontra a única peça de ferro sobrevivente. Cacimbão que armazenava água provida do Riacho Rabicho que era bombeada por um motor até este reservatório e para a caixa d'água suspensa ao lado da linha férrea. Foto: Wlisses Estrela.

A estrutura do cacimbão ainda preservada, porém desgastada com a exposição as intempéries da natureza. 

Local aonde se localizava a casa de bombeamento da água do Riacho Rabicho para o cacimbão e caixa d'água suspensa. Foto: Wlisses Estrela.

Pontilhão sobre o Riacho Rabicho, 2 km da cidade, ao fundo Josué. Foto: Wlisses Estrela.

Colaborador Wlisses Estrela e Josué no Riacho Rabicho.

domingo, 5 de abril de 2020

Estado Atual da "Estação Velha" de Campina Grande - Museu do Algodão

Olá amigos do HFPB. Em visita recente ao Museu do Algodão, antiga estação de Campina Grande, porém como estava fechado, por motivos da pandemia de covid-19, que se alastra ao redor do globo terrestre de forma avassaladora. Na ocasião, fiz registros do museu na manhã deste domingo, dia 05 de abril. 
Sei, perfeitamente, que a estação já foi registrada inúmeras vezes aqui no blog, mas trago sempre que possível, imagens atualizadas de um dos mais belos prédios ferroviários de todo a Paraíba.
Prédio majestoso, inaugurado oficialmente em 2 de outubro de 1907 pela GWBR, como estação terminal do Ramal Itabaiana - Campina Grande, já amplamente divulgada aqui no blog, anteriormente. 
O estado é considerado de regular a bom, com a estrutura sólida e boa, atestando para o ótimo trabalho da construção, porém, algumas janelas no andar superior estão em péssimo estado de conservação, precisando urgentemente serem revitalizadas. 
Mas contudo, alguns problemas a parte, o local oferece ao visitante uma viagem na história do algodão em Campina Grande, com peças que remetem ao beneficiamento do chamado "Ouro Branco", além de objetos diversos da história campinense.  Recomendo muito sua visitação. 
Confira imagens atuais do museu, ou seja, da "Estação Velha":









1907 estilizado no alto do andar superior.


Ferro que veio da Inglaterra para compor os pilares da chamada "mão inglesa".