Olá amigos do HFPB. Em mais uma postagem comemorativa do centenário da locomotiva 501 do Museu do Algodão de Campina Grande, trago desta vez imagens antigas da mesma em alguns anos registrados.
Como foi postado anteriormente, a locomotiva 501 (segundo fontes chamava-se "Cafuringa") construída em abril de 1922 pela Baldwin Locomotive Works em Filadélfia, Estados Unidos, foi adquirida pelo Governo Federal através do então IFOCS (Inspectoria Federal de Obras Contra as Seccas), posteriormente DNOCS, para o transporte de materiais necessários para a construção de açudes no Sertão do Estado.
A galeria traz, na primeira imagem, uma bela foto de fábrica de 1922, do modelo correspondente adquirido pelo IFOCS, inclusive com sua inscrição no tanque envolvente da caldeira. Esta imagem foi gentilmente enviada pelo pesquisador ferroviário Jonas Martins. A cor original da 501 era preta, porém recebeu uma pintura verde em seu tanque e cabine.
Segue com imagens da década de 1970, quando a mesma foi adquirida pela Prefeitura Municipal, juntamente com a EMBRAPA para compor o acervo material do novo Museu do Algodão, inaugurado em 1973. Estas referidas imagens foram extraídas da antiga revista do jornal Diário da Borborema, intitulada TUDO, de 17 de abril de 1977.
A galeria ainda conta com imagens coloridas da aniversariante do final da década de 1970, passando para a década de 1980.
Deixo aqui mais uma vez uma singela homenagem a esta simpática locomotiva centenária.
Foto de fábrica da Baldwin de abril de 1922 do modelo adquirido pela IFOCS para as obras da mesma no Sertão paraibano, o qual faz parte a 501. Autor descohecido
A 501 antes da reforma para a sua acomodação no Museu do Algodão na década de 1970. Fonte: Revista TUDO, 17 de abril de 1977
A 501 antes da reforma para a sua acomodação no Museu do Algodão na década de 1970. Fonte: Revista TUDO, 17 de abril de 1977
A 501 já acomodada no pátio da antiga "Estação Velha", em 1977. Fonte: Revista TUDO, 17 de abril de 1977
A 501 no pátio da antiga "Estação Velha", na primeira metade da década de 1980. Notar a chaminé e a caixa de areia já pintadas de branco. Autor desconhecido