quinta-feira, 25 de maio de 2023

Obras D'Artes - Pontilhão do Bairro Monte Santo - Campina Grande

Olá amigos do HFPB. Retomando as visitas ferroviárias in loco, desta vez, fui ao "conhecido" pontilhão, localizado entre os bairros Monte Santo e Araxá, periferia de Campina Grande. Este local é um importante ponto de acesso entre estes bairros, o qual corta a conhecida Rua Olegário Maciel, em direção ao Hospital da FAP (Fundação Assistencial da Paraíba), além de acesso aos complexos universitários da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) e da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG).
O referido pontilhão foi construído no final da década de 1940, pela Castro & Ferreira Ltda, trata-se de um pontilhão construído em concreto armado e base de pedra, com 4,97 metros de comprimento, 4,84 metros de altura e 3,63 metros de largura. Dista a 5 km da "Estação Nova", e a 6,50 km da "Estação Velha", atual Museu do Algodão.
Foi "aberta", quando ocorreu a primeira viagem inaugural de caráter extraoficial, em 4 de abril de 1951, quando ocorreu a viagem entre a estação de Campina Grande e a estação de Puxinanã, sendo este evento a entrega do primeiro trecho até a cidade de Patos, já administrada pela RFN (Rede Ferroviária do Nordeste). A obra total ficou toda concluída em 8 de fevereiro de 1958, quando foi oficialmente inaugurada o ramal entre Campina Grande a Patos.
Obra bem construída, mesmo com todo o abandono que o ramal do interior paraibano passa pelos últimos 10 anos, ainda está em razoável estado de conservação, apesar das pichações e anúncios em suas ombreiras. Confira abaixo as imagens da recente visita: 

Pontilhão a partir de visão do Bairro do Araxá

Vão de 3,63 metros de concreto armado

Visão sob o pontilhão

Visão a partir do Bairro Universitário

Visão sobre o pontilhão com o mato cobrindo boa parte dos trilhos abandonados

Mais um aspecto do antigo pontilhão abandonado

6 comentários:

  1. Excelente pesquisa, parabéns

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  2. Jonatas grande historiador meu grande amigo
    Ass. Maurício

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  3. Você faz um trabalho maravilhoso, Jhonatas! Ass, Raony Borges

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  4. Passo direto debaixo desse pontilhao silencioso sem identidade e sem história. Agora ele é personagem e fala através do artigo. Caramba só foi ter utilidade efetiva em 1958, né?

    Ainda há vestígio de placa da ferrovia no perímetro urbano de Campina, isso rende artigo.

    Assim como as toras de madeira de lei dormentes que contribuíram muito para a devastação da caatinga.

    Parabéns, meu amigo. Siga prestando o seu serviço.

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  5. O Poder Público deveria cuidar melhor dessas " Obras D' arte " , que tanto serviram às populações de 70 anos atrás! Aderaldo Ferreira.

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